Quando ainda vivíamos o sofrimento e com nossos olhos ainda molhados de dor…
Quando pensávamos que era “só” o Museu Nacional…
Esquecemos de ouvir a poetisa que anunciava no final do seu poema que outros incêndios viriam…
E vieram…
Agora são os Museus Nacionais,
Agora é o IBRAM,
Agora é o que é público…
Tudo queimando na fogueira da pilhagem de um país inteiro…
Tudo queimando na mão dos malfeitores, colonizadores e pilhadores… déspotas…
Tudo queimando para o dinheiro e a ganância imperarem…
Tudo queimando…
O respeito, a descência e democracia…
Um país inteiro…
Os pobres também ardem…
Ardem no desejo de terem paz num país que lhes pertence…